Hoje, uma das questões mais relevantes da humanidade prende-se com a evolução da Inteligência Artificial (IA), com a forma discreta como entra gradualmente no nosso dia-a-dia. Lidamos com a IA todos os dias sem nos apercebermos que já faz parte das nossas vidas. Na verdade, considera-se que a IA é um recurso muito valioso, podendo ser considerado um “superpoder” do nosso planeta.
Recentes previsões apontam para que, em 2029, o “ser” mais inteligente do planeta deixe de ser um humano, mas sim uma máquina de inteligência artificial. Será que neste contexto estão assegurados os nossos interesses na utilização da IA?
Marvin Minsky, considerado por muitos como o pai da IA, fundador do workshop de Dartmouth em 1956, já tinha referido que a IA poderá não ter em conta os nossos interesses.
Será que a tecnologia está a colocar a nossa humanidade em risco num grau sem precedentes?
No livro Scary Smart: The Future of Artificial Intelligence and How You Can Save Our World, Mo Gawdat refere que o facto das máquinas poderem diminuir a importância da humanidade ao ponto de termos de redefinir toda a nossa sociedade e que, entre uma distopia e uma utopia, essa encruzilhada a que estamos a chegar, depende apenas da forma como nos vamos certificar que terão os nossos interesses em conta. E se esta visão é “Scary”, então, vamos ter consciência e apostar na visão “Smart” para as nossas atividades.
Porque falamos hoje tanto de IA?
Hoje temos já acesso a uma grande quantidade de dados que, através do Big Data, permitem a modelização da IA; temos também a possibilidade do Cloud Computing, que torna mais rápidas e baratas as experiências de IA; e temos também novos e mais potentes algoritmos. São exemplos já considerados no nosso dia-a-dia, ao nível da Visão (reconhecimento de formas), da Linguagem (tradução simultânea), da Língua (análise de sentimentos) e das Decisões (deteção de anomalias).
Estão criadas então as condições para aplicação de soluções de Machine Learning, podendo estas ser usadas nas mais diversas atividades e em particular na indústria. Mas estará a indústria preparada para este novo desafio? Parece-nos que ainda não, mas rapidamente a IA será um recurso incontornável nas empresas, que também chegará às PME.
Esta evolução natural desperta novas atividades e consequentemente novas funções nas empresas, que devem ser consideradas desde já. Os recursos de TI são já determinantes, mas apresentarão um crescimento mais acentuado num futuro próximo.
A sua empresa está preparada para este desafio? A nossa rede de parceiros integra recursos técnicos e humanos disponíveis para o apoiar neste desenvolvimento inteligente.
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